A.D. Qta Conde 3
S .C. Vinhense 2
Sei que já foi no mês passado, mas as novas tecnologias têm destas coisas. Ninguém me avisou que para ter internet era preciso pagar e deu nisto... mas adiante, sábado dia 30 de Novembro deslocámos-nos à Quinta do Conde para defrontar a equipa de veteranos da A.D.Q.C. num final de tarde bastante frio. Mais uma vez com o plantel praticamente todo reunido, sem baixas no departamento médico, o nosso special one continuava um treinador feliz e em estado de graça. Desde o primeiro minuto de jogo, as equipas mostraram-se muito equilibradas, com o jogo a desenrolar-se principalmente no meio campo e mesmo com a bola a rondar as duas áreas, não se viam lances de grande perigo para os guarda redes. A nossa equipa apresentou-se organizada, com momentos de muito bom futebol, mas com momentos de desconcentração e nervosismo. Mesmo sabendo que só iriam entrar em jogo na 2ª parte, os nossos suplentes iniciaram cedo o aquecimento e antes de haver qualquer golo na partida já eles tinham metido meia dúzia (para dentro). Deviam ser os brindes para o Anónimo... A meio da 1ª parte chegámos à vantagem por intermédio de Rui Branco, que ficou cara a cara com o guarda redes adversário e só teve de desviar para o fundo das redes. Nada se alterou na forma de jogar das duas equipas, e em cima do final do 1º tempo, a equipa da casa chegou ao empate, na conversão de um livre directo. Zé Luís nada pode fazer para evitar o golo. Zé Almeida, voltou a perder a cabeça, desta vez com o Mister Babló e protagonizou mais uma daquelas cenas teatrais. Resultado.... o Mister danado com ele, ao intervalo tirou o João Baião.... No final da 1ª parte, empate a uma bola perfeitamente ajustado, perante a prestação das duas equipas.
Na 2ª parte o banco de suplentes ficou mais calmo e o terreno de jogo um pouco mais incendiado. Em termos de futebol as coisa pareciam estar como no 1º tempo, mas perdeu-se muito tempo com picardias e pressões sobre o árbitro (neste aspecto Paulo Amaral e Babló foram incansáveis). Logo a abrir, Paulo Amaral levou a bola a embater com estrondo na trave da baliza adversária, mas na sequência de um pontapé de canto, uma valente cabeçada de Eduardo colocou-nos novamente em vantagem. A vantagem não durou muito, pois poucos minutos depois, numa boa jogada de contra ataque, a equipa da casa repôs a igualdade. Já perto do final da partida e quando parecia que o marcador não se iria alterar, a equipa da Quinta do Conde voltou a marcar e estabeleceu o resultado final em 3-2. No final da partida a contestação ao treinador não subiu de tom pois a malta juntou-se em pequenos grupos para falar baixinho e tentar fazer-lhe a folha, pois é, porque neste clube as vitórias são nossas e as derrotas são dele (já nem as chamussas lhe salvam). Agora vêm duas provas de fogo, dois jogos de mata mata. Espero o melhor para a nossa equipa, mas palpita-me que no Natal o predestinado Mister nem em Moçambique terá descanso pois até lá o Vinhense tem adeptos que o vão querer linchar (somos mais que o Benfica). Depois do jogo teve lugar uma confraternização com a equipa adversária, com um lanche para recuperar forças. Um obrigado á equipa da A.D.Q.C..
O S.C.Vinhense alinhou com:
Zé Luis
Chico Matos - Zé Almeida - João Baião - Fernando Serrano
Bruno Lopes - Carlos Fazendeiro - Babló - Décio Lobo
Paulo Amaral - Rui Branco
Jogaram ainda: Vitinha, Rui Bancaleiro, Paulo Teles, Chico Silva, Eduardo, Ricardo Futre e Hugo Lemos.
Saudações desportivas!
Crónica: Décio
Crónica: Décio
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