Vinhense Veteranos

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quarta-feira, 3 de junho de 2009

Azulejo oferecido ao F.C.Goleganense


No jantar de confraternização oferecido pelos Veteranos do S.C.Vinhense ao grupo do F.C.Goleganense no passado sábado, dia 30-Maio, foi oferecido como lembrança á simpática equipa visitante mais um azulejo alusivo á historia da Vila de Alhos Vedros, mais concretamente o Pelourinho localizado na principal praça no centro da localidade.
Esta obra faz parte da encomenda feita pelos veteranos do S.C.Vinhense á Azulejaria Artística Guerreiro com sede em Alhos Vedros.

"...classificado como Imóvel de Interesse Público pelo Decreto 23 122, DG 231 de 11/10/1933. o Pelourinho evoca os tempos em que Alhos Vedros foi sede do território circundante. A sua construção deve situar-se pela segunda década do século XVI, imediatamente após a concessão de foral, passada por D. Manuel a 15 de Dezembro de 1514. De facto, são vários os elementos manuelinos que podemos encontrar nesta obra, reveladores de grande homogeneidade cronológica e artística. O principal (pelo maior impacto visual que tem), é o primeiro degrau em que se assenta o monumento (dos três que formam a plataforma), de perfil circular e decorado com "grosso calabre ao jeito manuelino" (MALAFAIA, 1997, p.83), de duplo toro entrançado. Segue-se a base, quadrangular, mas de moldura octogonal de faces reentrantes, tão característica das bases de colunas e de arquivoltas dos portais das primeiras décadas do século XVI. O fuste é monolítico e octogonal, terminando num pequeno capitel tronco-piramidal antecedido por dupla moldura. O coroamento é relativamente simples, com peça única de terminação piramidal, sobre a qual se apoia uma composição de ferro, com esfera armilar e uma seta orientada para Ocidente. o Pelourinho é a marca distintiva do antigo estatuto de Alhos Vedros como sede municipal, prerrogativa extinta em 1855, altura em que passou a integrar o concelho da Moita. Ainda antes, em 1834, a vila deixara de ser propriedade da Ordem de Santiago, facto que se revelou decisivo para a integração desta parcela de território na unidade centralizada a partir da Moita. Só muito recentemente o Pelourinho foi alvo de alguma atenção. Classificado em 1933, data de 1980 o arranjo do espaço envolvente, com definição de um jardim na direcção do Hospital da Misericórdia e das traseiras da Igreja Matriz, beneficiação urbanística que se revelou fundamental para uma maior monumentalidade da obra. ..."

Fonte:www.IPPAR.pt

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