S. C. Vinhense 3
Deslocámos-nos no Sábado, dia 18 de Abril, ao campo da Madalena, nossa casa habitual para defrontar os veteranos da Velha Guarda, mas desta feita como equipa visitante. O Babló, a contas com uma birra crónica, foi aconselhado a ver o jogo pela televisão. o Carlos Fazendeiro com uma depressão aguda desde que o Zé Luís gritou com ele, foi aconselhado pelo terapeuta a dar saltos de trampolim para ver se melhora. Com uma grave pancada na cabeça, o Zé Almeida esteve presente mas não se equipou. O jogo, que teve quase para não o ser por falta de jogadores na equipa adversária, falta do trio de arbitragem e falta de bola, começou tarde mas demonstrou mais uma vez que o nosso fantástico Mister faz do desafio constante a sua droga. Poderíamos até dizer que é um grande drogado. Este técnico, que adora testar os limites da sua equipa, ao encontrar-se numa situação favorável com 13 jogadores contra 9 adversários, emprestou os dois melhores á equipa adversária e com o início da partida ao notar que a qualidade estava na equipa da casa (claramente), e para aumentar o nível de dificuldade, ainda mandou Jorge Reis simular uma lesão para jogar com menos um. A equipa respondeu de forma bastante positiva e embora não houvesse muitas oportunidades de golo, as principais foram para a equipa do Vinhense, com uma bola no poste e um remate de Luís Péguinho salvo na linha de golo. Ainda assim a equipa visitante adiantou-se no marcador a meio da 1ª parte, por intermédio de Ricardo Futre, na sequência de um pontapé de canto e numa altura em que ainda jogava com um jogador a menos. Da parte da equipa da casa, raramente conseguiu impor o seu futebol, e embora Bruno Lopes batalhasse imenso lá na frente, poucas foram as situações em que Zé Luís teve de se aplicar. Ao intervalo, vantagem para o Vi genes por 0-1.
No 2º tempo o Décio Lobo e o Bruno Lopes alinharam pelo Vinhense e o Nequinhas como ponta de lança pela Velha Guarda. Aqui a grande novidade foi Luís Péguinho a defesa central. E que centralão!!!! Com o mestre Eduardo Mendes por perto, o miúdo cumpriu a missão e deixou no ar que talvez o Nequinhas tenha que começar a jogar na equipa adversária, o Carlos Fazendeiro a continuar a saltar nos trampolins e o Babló a comer chamuças e a tomar Prozac. A nossa equipa realizou uma 2ª parte de grande nível, com bastante segurança e entreajuda entre os sectores, que na verdade já não se via há algum tempo. O Nuno Santos foi um monstro no transporte de bola e carregou com a equipa para a frente. Na frente Rui Branco e Bruno Lopes deram sempre muito trabalho aos defesas adversários. Acabaríamos por marcar mais duas vezes, primeiro por Décio Lobo na conversão de uma Grande penalidade, e por Bruno Lopes, num grande remate á entrada da grande área, mais um momento perfumado para o nosso grupo. No final da partida vitória justa e indiscutível da nossa equipa por 0-3. Para memória fica o rancor de João Oliveira no aquecimento contra quem tem como missão informar o mundo (e ele que é um jornalista), a brincadeira em que determinado indivíduo teve uma entrada a matar aos pés do próprio filho (que lhe deu uma valente cueca), o Eduardo Mendes que não teve coragem de dividir uma bola com Zé Luís (porque será?), o Rui Branco que abdicou do golo da ordem na grande penalidade, o bom ambiente e um bom espírito de todo o pessoal. O pensamento da semana vai do Pezinhos ou Péguinhos para toda a gente :"se te voltas a enganar no meu nome dou-te um puñetazo", seja lá isso o que for....
A nossa equipa foi constituída por:
Zé Luís
Jorge Reis - João Baião - Eduardo Mendes - Fernando Serrano
Nuno Santos - Luís Péguinho - Ricardo Futre
Chico Prego - Rui Branco - João Oliveira
Jogaram ainda: Bruno Lopes e Décio Lobo
Obs: O Bruno Lopes e o Décio Lobo jogaram na 1ª parte na equipa adversária.
Saudações desportivas!
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